Inovação do processo
Prof. José Cardoso Menezes
28 de Abril de 2005
Summary
Process analytical technologies (PAT) are “systems for analysis & control of manufacturing processes based on timely measurements of critical quality parameters and performance attributes of raw-materials and in-process products, to assure acceptable end-product quality at the completion of the process” (i.e., quality by design) [FDA, 2004].
PATs are a landmark in the acceptance of process systems engineering (PSE) tools in modern pharmaceutical manufacturing and quality assurance of food and drug processes in general. PATs involve the application of process analytical chemistry (i.e., in-process monitoring techniques), chemometrics (e.g., data-based modeling techniques) and process control techniques (viz., intelligent use of process data with multivariate supervision and diagnosis strategies).
PATs as such were born in XXI century for this century’s industries and are more than a simple sum of existing disciples as there is a significant gain in their integrated use. Successful PATs applications are the real driver for developments in some of its supporting sciences and not the other way around. In terms of process monitoring the use of PATs represent a paradigm shift in the sense that sophisticated quality control moves from lab-based to process-based (i.e., in-process).
Three basic PAT scenarios can be envisaged. First, using PAT in its most modest (almost non-PAT) to simply replace an existing QC protocol (e.g., using near-infrared for an in-process quality control, such as moisture content). Second, the integrated use of in-process monitoring and process analysis to enhance process understanding and operation, for an existing industrial process. Third, the extensive and exclusive use of PAT throughout development, scale-up & full scale production of a new process.
Several case-studies will be discussed that illustrate the three scenarios above. We conclude by a presenting a prospective view on how this new discipline made up from integrating established engineering approaches and other scientific areas will play a decisive role in leading to better, safer and less expensive medicines.
Note
[FDA, 2004] Food and Drug Administration (FDA) “PAT - A Framework for
Innovative Pharmaceutical Manufacturing and Quality Assurance (Guideline)”
http://www.fda.gov/cder/OPS/PAT.htm.
Inovação sem Tecnologia
Prof. Carlos Filipe Bispo
2 de Maio de 2005
Sumário
A discussão em torno da inovação, modernização
e/ou aumento de competitividade da indústria portuguesa tem assentado
em variadas causas, sendo a tecnologia uma das mais recorrentes, para
o atraso português relativamente aos seus parceiros europeus e
aos seus outros competidores. Ou se se quiser uma outra perspectiva,
o termo inovação está normalmente conotado com
avanços tecnológicos, a que correspondem novos equipamentos,
mais potentes, mais sofisticados ou formas diferentes de realizar tarefas
antigas com recurso a esses avanços. A fé que é
colocada nas tecnologias avançadas e/ou novas é de tal
ordem que, muitas vezes, quase parece atribuir-se-lhes um papel messiânico
na resolução de muitas das maleitas estruturais de Portugal.
Não deixa de ser verdade que, quer a tecnologia, quer a legislação,
quer a formação de mão-de-obra e de quadros ou
mesmo a fiscalidade são vectores importantes no contexto da modernização
da indústria portuguesa e da sociedade como um todo. No entanto,
existe uma área em particular que, talvez devido ao seu carácter
mais técnico, está praticamente sempre fora de discussão
quando se fala de aumento de competitividade. Essa área é
a Gestão de Operações, ou seja, como as empresas
ou organizações se estruturam para rentabilizar os recursos
que possuem e como definem processos de melhoria continuada de forma
sustentada.
Nesta sessão será definido o âmbito da Gestão
de Operações, que respostas pode dar e como a inovação
nesta área pode contribuir para o estabelecimento e manutencão
de vantagens competitivas, assim como se interliga com os restantes
vectores de inovação. A apresentação será
ilustrada com um conjunto de exemplos retirados do contexto português.
Bibliografia
- Goldratt & Cox, The Goal, North River Press, 1992.
- Anupindi et al., Managing Business Process Flows, Prentice Hall, 1998.
- Carlos Bispo, Renovação Tecnológica ou Renovação
na Gestão de Operações?, Actas do 1º Congresso
Nacional da Administração Pública, Lisboa, 2003.
|